Sobre Amamentação! Depressão pós-parto! Minha Experiência! Página Inicial!

domingo, 25 de julho de 2010

Depressão pós Parto

Meninas,achei esse blog hoje a achei muito interessante, pois todas nos ( acredito eu), passamos por isso. Nao a depressão pos parto como uma doença, mas a famosa baby blue.... ( aquela angustia que sentimos apos o nascimento do nosso bebe, aquele chororô ....a fusão de sentimentos que nao sabemos explicar..)

Acho que vale a pena uma visitinha... segue o link

Beijos

http://depreposparto.blogspot.com/

Depois de tanto tempo

Ola mamaes....depois de tanto tempo sem escrever, hoje resolvi voltar e postar aqui. Tenho recebido muitos emails de incentivo a dar continuidade ao blog, emails de duvidas, de comentarios, de elogios....agradeço a cada um.....e graças a eles resolvi escrver um pouco. Vou tentar postar mais vezes, mas confesso que havia desistido do blog por que nao é facil vc trabalhar fora, ser mãe, esposa, ser uma gerente do lar ( sim, somos gerentes!!!), cuidar de nós e etc, etc e etc.... tempo para blogar é o ultimo da lista, mas no dia das mães ( o meu primeiro !!!) assiti uma palestar na minha empresa, sobre a administração do tempo para nos mulheres, do Cristian Barbosa, autor do livro: Voce dona do seu tempo ( ganhei um exemplar na paletra e ainda nao " tive tempo" de ler..e uma coisa que ele fala é que se realmente quisermos fazer algo, arrumaremos um tempo para faze-lo... POis éh, eu tb acho que é possivel isso. Hoje eu arrumei esse tempo e estou aqui postando. Nao vou prometer escrever com muita frequencia...mas vez ou outra, vou aplicar os dizeres do Cristian.....

Agradeço a todas voces, mamaes e amigas que me escrevem me incentivando a dar continuidade ao Blog, vcs me deram um grande incentivo...è muito bom receber um email e ler que voce, de alguma maneira pôde ajudar em algo, alguem que voce nao conhece.

Prometo que vou melhor o blog, com novas informações , novas postagens , ate um novo layout quem sabe...preciso me especializar mais nisso, nao sei mexer direito.

Assim que tiver um tempo, vou tentar contar como foi o desmame, como ficou a amamentação na volta ao trabalho..... e quem sabe, ajudar um pouquinho voces....

Beijos a todas voces, minha queridas !!!!1

Ane

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Como esta a amamentação hoje

Depois de amanha o Felipe fará 3 meses !!! Muitas expectativas para esse periodo..Final da colicas ( pelo menos é o que esperamos..rsrs), ele ja começa a brincar mais....e amamentação continua firme e forte... tem dias que da vontade de desistir, ele luta, reluta com o seio, chora, faz birra...Mas ainda assim, quando ele deita no meu colo e coloca sua boquinha no peito...ai, que dleicia...é a melhor sensação do mundo. Nao sei descrever como é bom, como eu amo dar de mamar pro meu filhote. Ela ainda nem fez 3 meses e ja esta com quase 7 Kg, pode ??? Tudo isso mamando exclusivamente no peito. Esse leite materno á poderoso mesmo !!!! Bom, o que importa é continuo na amamentação...Estou tomando o equilid, que o pediatra receitou para aumentar o leite, pois tem uma mama minha que sempre fica mais cheia ( bem mais cheia) e a outra mais muchinha..para isso nao acontecer, estou tomando esse remedio e esta sendo otimo, pois o Felipe mama muuuito e uma so mama ja nao é suficiente para ele. Ele ta esvaziando as duas em menos de 10 min. Uma verdadeira maquininha de sugar esta o Felipe...Mamas cheias, meu bebe com quase 7 Kg, lindo, cheio de vida e saude. Isso é o que importa e o que realmente me faz feliz !!!!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Livre demanda: o que é realmente?

Provavelmente, você já escutou que o peito se dá a demanda. Mas é fácil que lhe tenham explicado mal. É muito difícil erradicar da nossa cultura essa obsessão coletiva com os horários das mamadas. Parece que sempre foi assim. Alguns, ao ouvir falar da livre demanda, acham que é um invento dos hippies e com semelhante despropósito vamos criar uma geração de selvagens indisciplinados. Mas é justo o contrário, dar o peito à demanda é que sempre foi assim e os horários são uma invenção moderna. É verdade que algum médico romano já havia falado de horários, mas foi um caso isolado e naquele tempo as mães não perguntavam aos médicos como tinham que dar o peito. Praticamente todos os médicos do séc.XVIII recomendavam a amamentação a demanda (ou não recomendavam nada, porque, como a amamentação não é uma doença, os médicos não se ocupavam muito desse tema). Só a princípios do séc.XX começaram quase todos os médicos a recomendar um horário e mesmo assim poucas mães o seguiam, porque não havia saúde pública e os pobres não iam ao médico se não estivessem muito doentes. Só quando as visitas ao pediatras começaram a converter-se numa cerimônia regular, em meados do século passado, começaram as mães a tentar seguir um horário, com péssimos resultados.

Muita gente(mães, familiares, médicos ou enfermeiras) lê ou ouve isso de livre demanda e pensa: “Sim, claro, não é necessário ser rígidos com as três horas. Se chora 15 min. antes, pode-se dar o peito e também não é necessário acordá-lo se está dormindo”. Ou então: “Sim, claro, a demanda, como sempre disse, nunca antes de duas horas e meia nem mais tarde que quatro”. Tudo isso não é a demanda; são só horários flexíveis, que claro que não são tão ruins como os horários rígidos, mas continuam causando problemas. Livre demanda significa em qualquer momento, sem olhar o relógio, sem pensar no tempo, tanto se o bebê mamou faz 5 horas quanto se mamou faz 5 minutos.

Mas, como pode ter fome aos cinco minutos? Imagine que está criando o seu filho com mamadeira. Ele costuma tomar 150ml e, de repente, um dia, o bebê só toma 70 ml. Se aos cinco minutos, parece que tem fome, você dá os 80 ml ou pensa: “Como pode ter fome se faz só cinco minutos que tomou a mamadeira?”. Tenho certeza que todas as mães dariam a mamadeira sem duvidar um único minuto, de fato, muitas passariam mais de uma hora tentando meter a mamadeira na boca do bebê a cada cinco minutos. Pois bem, se um bebê solta o peito e ao cabo de cinco minutos parece ter fome, pode ser que só tenha mamado a metade. Talvez tenha engolido ar e se sentia incômodo e agora que arrotou já pode continuar mamando. Talvez tenha se distraído ao ver uma mosca e agora a mosca já se foi e ele percebeu que ainda tem fome. Talvez tanha se enganado, achou que estava satisfeito e agora mudou de opinião. Em todo caso, só esse bebê, nesse momento, pode decidir se precisa mamar ou não. Um especialista que escreveu um livro na sua casa no ano passado ou faz um século, ou a pediatra que viu o bebê na quinta passada e lhe recomendou um horário não podem saber que seu filho hoje, às 14:45 da tarde ia ter fome. Isso seria atribuir-lhes poderes sobrenaturais.

E qual o tempo máximo? É preciso acordá-los? Quantas horas podem estar sem mamar? Em princípio, as horas que queira. Um bebê saudável, que engorda normalmente, não precisa ser acordado. É distinto o caso de um bebê que está doente ou não aumenta normalmente de peso. Um bebê pode estar tão fraco que não tem força para pedir o peito. Nesses casos, é preciso oferecer o peito com mais frequência. Isso também pode aplicar-se aos recém-nascidos.

Quando o bebê dorme muito, muitas vezes não é preciso acordá-lo, mas sim estar atento aos seus sinais de fome. A demanda não significa dar o peito cada vez que chore. O choro é um sinal tardio de fome. Do momento que uma criança maior tenha fome até que chore podem passar várias horas. Do momento que um bebè tem fome até que chore podem passar alguns minutos, ou até mais, dependendo da personalidade do bebê. Mas é raro, que nada mais ter fome, comece a chorar. Antes disso terá mostrado sinais precoces de fome: uma mudança no nível de atividade (acordar, mexer-se), movimentos com a boca, movimentos de procura com a cabeça, barulhinhos, por as mãozinhas na boca...então, é quando se deve pô-lo no peito, não esperar que chorem. Se um bebê que está fraco porque perdeu peso está sozinho no seu quarto, fora da vista dos seus pais, é provável que dê estes sinais e ninguém perceba e ele volte a dormir por cansaço.

Dar o peito à demanda não significa que mame o que mame o bebê, sempre seja normal. Pois bem, também existem valores normais para a frequência e a duração das mamadas. O problema é que não sabemos quais os valores normais para o ser humanos. Porque o ser humano vive em sociedades, em civilizações, com nossas crenças e normas. As espanholas, há trinta anos, davam o peito dez minutos cada quatro horas. Não faziam o que queriam, o normal, mas sim o que havia indicado o médico ou o livro. Se no Alto Orinoco existe uma tribo que dá o peito cinco minutos a cada hora e meia, isso é o natural ou é o que recomenda o xamã da tribo?

Inclusive dentro da Europa há diferenças. Num estudo multinacional sobre crescimento dos bebês, observaram com surpresa que o número médio de mamadas ao dia aos dois meses de idade ia desde 5,7 em Rostock (Alemanha) até 8,5 no Porto, passando por 6,5 em Madrid ou 7,2 em Barcelona. Mulheres de cultura muito similar, que supostamente estão dando o peito à demanda. Como é possível que os bebês demandem mais peito num país que no outro?

A resposta é simples, mas inquietante. Acontece que a amamentação a demanda, o conceito em torno do qual gira esse livro não existe. Não existe porque os bebês não sabem falar. Se um bebê falasse, um observador imparcial poderia certificar: “Efetivamente, essa mãe está dando o peito à demanda”, porque às 11:23 a menina disse: “Mamãe, peito” e às 11:41 voltou a pedir, mas não lhe deu o peito até que pediu por terceira vez, às 11:57. Como os bebês não falam, fica a critério da mãe decidir quando está demandando ou não. Dois bebès choram, uma mãe lhe dá o peito no mesmo instante e a outra olha o relógio e diz: “Fome não é, porque não faz nem uma hora e meia que mamou, devem ser os dentes” e lhe dá um mordedor. Dois bebês mexem a cabecinha e a boca procurando peito. Uma mãe dá o peito, a outra nem percebe porque o bebê estava no berço e a mãe não o via. Dois bebês dizem: “angu”. Uma mãe pensa: “Ui, já acordou” e o põe no peito e a outra o olha embevecida e diz: “que lindo, já diz angu!”.

Por último, recordar que à demanda não só significa quando o bebê quer, mas também quando a mãe quer. É claro que as necessidades de um recém-nascido são totalmente prioritárias. Mas, à medida que o bebê cresce, cada vez sua mãe tem mais possibilidades de decidir quando dá o peito ou não. Vale ressaltar que um horário rígido é inadequado em qualquer idade e sempre convém que o bebê decida a maioria das mamadas. Mas não há problemas em adiantar ou atrasar um pouco alguma das mamadas.

Assim que, ao contrário do que muita gente pensa, a livre demanda não é uma escravidão, mas sim uma liberação para a mãe. A maioria das vezes pode fazer o que quer o seu filho, de modo que o bebê está feliz e não chora e portanto, a mãe também está feliz e não chora. E de vez em quando pode fazer o que ela quer. A escravidão é o relógio.

Breast is Best

"É difícil amamentar. Embora seja um processo natural, embora pareça fácil, embora ame o teu filho mais que tudo no mundo. O que temos de saber é: queremos ou não amamentar? Se queremos a regra numero um é nao fazer ouvidos aos comentários das mães, sogras, amigas... Segue o teu coração. Segue o que sabe é melhor para voce e para o bebé. Pergunta-me como fazer para ter mais leite. Nada. Não faça nada. Deixa que o bebé quando tem fome pede ai voce dá. Não espere tantas horas. A MS saúde diz que o teu bebe deve mamar quando tem fome, assim como voce come quando tem fome. A tua mãe, sogra, marido e amigas todas, não ficam á espera da hora em que a enfermeira te mandou comer. Se tem sede, não vai beber um copo de água? Truque para ter leite bom: comer bem. Hidratos de carbono, Massa , pão e cereias... Comer alimentos variados e saudáveis. Apetece-te um doce, come. Apetece-te uma laranja? Come! Não é preciso beber água demais! Truques para ter mais leite: está muito cansada? Descansa. Truques para ter leite: não dar mais nada. O teu corpo produz leite. O leite não se acaba. Quando o bebé mama, o teu peito enche novamente. Quanto mais mama mais leite tens. Seu corpo o fará e quiser, consegue. Porquê? Porque fazemos isto há milhares de anos. Porque o nosso leite é tão bom que alguém se lembrou de fazer uma imitação rasca e chamá-la de suplemento, que é caro, e que nós vamos comprar para dar um fingir, quando temos o original, de graça, já aquecido e prontinho... Somos capazes. Mães famintas, subnutridas em países cheios de dificuldades e fome dão do seu leite aos seus filhos e eles crescem e o leite delas cresce dentro delas. Elas são capazes. E voce tens que dizer que também é. Tem que acreditar nisso. Tem que ser mãe e deixar que os outros todos te façam pensar ou sentir que é mãe.Voce é a mãe e dá leite. Leite bom. Leite que chegue.
Acredita? Eu acredito."

Fonte : http://mamaraopeito.blogspot.com/search/label/Como%20Amamentar

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Amamentação - minha experiencia

Está provado que o que sentimos passamos para o bebê e isso continua após o corte do cordão umbilical. Precisamos passar para o bebê amor, atenção e segurança, é isso que a rotina nos ajuda a fazer. Vou escrever umas dicas, tomara que ajude alguém!

Na maternidade trazem o bebê para mamar de 3 em 3 horas (antes o bebê só vinha visitar a mãe), já no 2º dia os bicos racham (não adiantou banho de sol, massagem, nada)! Antes e depois do mama limpe o local com água e deixe o seu própio leite no bico, depois de uns 30 minutos aplique uma pomada cicatrizante de sua preferência. Tenha força porque realmente doe muito, mas é só nos primeiros 15 dias, depois é muito gratificante!

A 1ª dificuldade em ser mãe é a amamentação. São muitas informações e das quais 80% estão erradas. Vou escrever o que deu certo para mim, mas vale lembrar que seu principal aliado nessa jornada é o bom senso e cada bebê é diferente do outro! O felipe nasceu sabendo sugar, o que nos ajudou muito, eu apenas o segurava barriga com barriga e oferecia a maior parte da auréula que ela podia pegar, 10 minutos depois ela já estava satisfeito. Beba muito liquido, pois é isso junto com a sucção que produz leite.

CRIANÇA NÃO PASSA FOME! Em cada mamada oferecer um peito diferente, o bebe precisa mamar as 3 fases do leite materno, que é assim a 1ª é o leite mais aguado quase transparente, é o que mata a sede e que tem os anticorcorpos da mãe, a 2ª camada de leite é o mais rico em proteínas, não é tão aguado quanto o primeiro. E a última contem o leite rico em gordura e ele é mais branco e espesso.

No começo 1 dos peitos irá doer, vazar e ficar disforme.. (hehehe) Mas depois do 1 mês tudo de ajeita. Outra coisa importante é para não deixar o bebe quentinho na hora de mamar, nem balançar, enfim nada de ninar enquanto come. Se ele estiver dormindo no peito, tire a roupinha, troque a fralda, etc. Ele só não pode associar peito ao sono, porque se não ele vai quer chupetar e/ou só dormir no seio.

Após o 1º mês de amamentação o seio dá uma muchadinha, eu quase entrei em pânico achando que tava ficando sem leite, até que aprendi que quando o nosso organismo se adapta a nova situação ele para de "estocar" o leite nos seios. Assim o leite desce na hora em que o bebê começa a sugar.

Bebê não chora por nada, toda vez que ele começar a chorar você tem se perguntar... Ele tá com fome? Tem que trocar a fralda? Posição tá incomodando? Tomou friagem para ter dor de ouvido? Tomou alguma vacina que poderia dar reação? Tá com gases? Cólica?

É por eliminatória que você vai descobrir do que ele precisa. Muito importante, cuidado para não acostumar ele de forma errada. Porque apesar deles já nascerem com personalidade eles são como uns disquetes em branco e é você quem vai gravar as coisas para ele repetir. Então se você acostumá-lo a só dormir balançando, ele não vai consegui dormir de outra forma, e por aí vai. Não podemos esquecer de quem chegou foi ele, então é ele quem tem que adaptar a nós.

Gases e cólicas, como descobrir quando é um e quando é outro. Fácil, geralmente os gases incomodam bastante fazendo querer fazer força eles mais resmungam. Normalmente fazer uma massagem freccionando os joelhinhos na barriguinha antes das trocas já aliavia bastante.

Já as cólicas causam dor continua no bebê, então eles choram sem parar, com a fisionomia bem carregada . Não esqueça que sua alimentação influência e muito no organismo do bebê até pelo menos os 3 meses!

maior parte das mulheres não está disposta a dar o peito. Saiba por quê ...

Há um fosso separando teoria e prática quando o tema é aleitamento materno. Nos seis primeiros meses de vida, o leite humano deveria ser a única fonte de nutrição da criança. Não é preciso dar ao bebê nada além do peito. Nem água nem chá. O leite materno provê 100% das necessidades diárias de sódio, cálcio, potássio, proteínas, vitaminas, sais minerais, gordura, lactose, ferro, leucócitos e enzimas. A lista de benefícios nutricionais é reforçada por vantagens de caráter imunológico. Sabe-se que crianças amamentadas no seio até o sexto mês estão mais protegidas contra uma série de doenças, entre as quais infecções respiratórias, diarréia, otites, meningite bacteriana e alergias, além de alguns tipos de câncer. E que as mulheres que amamentam também têm diminuído o risco de vir a ter câncer de mama e de ovário. O risco fica ainda menor para as que oferecem o peito por um período de tempo mais longo. Isso sem falar dos ganhos de natureza emocional que o aleitamento proporciona tanto à mulher quanto a seu filho. Apesar disso, indicam as pesquisas, 40% das mães interrompem o processo antes de seis meses.

Em alguns casos, os médicos observam que as mães trocam o leite humano por fórmulas industrializadas por causa da necessidade. Pode ser uma exigência de ordem médica. Há mulheres que sentem dores muito fortes no peito, chegando a apresentar sangramentos. A tarefa torna-se um flagelo e, nos casos mais graves, convém que seja interrompida. Acontece de o leite secar, ou ainda de o bebê não sugar o peito com a força necessária, perdendo peso. Existem as razões de caráter social. É o caso da mulher que não pode se ausentar do trabalho pelo prazo legal da licença-maternidade. Imagine uma profissional liberal, que só tem renda quando trabalha e não consegue montar uma agenda que a deixe à disposição do bebê nas horas certas. São problemas conhecidos e catalogados pelos profissionais.

Infelizmente, dizem os especialistas, a maior parte das mães que desistem de amamentar toma a decisão por razões estranhas à medicina ou ao mundo dos negócios. "Percebo logo quando estou diante de uma mamãe que dá desculpas técnicas, mas na verdade se cansou de amamentar", diz o pediatra Gláucio José Granja de Abreu. "Lamentavelmente, temo que seja a maioria." Um dos motivos mais freqüentes para a interrupção, na opinião dos especialistas, entre os quais o doutor Gláucio, é que a amamentação se equipara à gravidez em termos de complexidade. A diferença, ponderam, é que a gravidez incomoda, cansa, mas a mulher pode ir ao bar beber com os amigos, pode dançar e não precisa se preocupar com a hora de voltar para casa. A barriga vira uma característica física temporária. Apenas na fase final, nos dois ou três últimos meses, é que o cansaço mais forte aparece. É completamente diferente com a amamentação. São seis meses em que a mulher precisa adotar um estilo de vida novo. Nesse período, o bebê tem direito a mamadas em intervalos que variam de duas horas e meia a quatro horas. Não há tempo para a vida a dois nem para os amigos. A tarefa exige dedicação, paciência e tranqüilidade. Nem todas as mulheres estão dispostas a pagar o preço.

Materia publicada em :

http://veja.abril.com.br/especiais/crianca/p_038.html

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Algumas Informações importantes sobre Amamentação

1. O colostro (líquido amarelado que está nas mamas a partir do 6º mês de gravidez e até à subida de leite) é o alimento ideal para os primeiros dias do bebé. O colostro não costuma ser muito abundante, talvez porque o bebé nasce com um estômago pequenino.
2. Algumas das garantias para um bom início da amamentação são:
- Após o nascimento o bebé deverá ser colocado, o quanto antes, no peito da mãe;
- Deve-se evitar o uso de biberão e da chucha pelo menos nas primeira 6 semanas após o parto.
3. Nos casos em que é realmente necessário, existe a possibilidade de alimentar o bebé com copo, colher ou seringa (sem agulha).
4. Mamadas frequentes, beber líquidos só quando se tem sede e em pequena quantidade nos primeiros dias após o parto e evitar as separações mãe-bebé, são medidas que ajudam a ter uma subida de leite mais harmoniosa.
5. Como aliviar uma subida de leite dolorosa:
- Colocar pachos quentes/massajar a mama.
- Se a aréola estiver dura, extrair um pouco de leite manualmente até a aréola ficar mole.
- Dar de mamar (propôr as 2 mamas).
- Se a mama continuar dorida, extrair a quantidade mínima para se sentir confortável.
- Após a mamada, colocar algo frio na mama.
- Dar de mamar frequentemente e de cada vez repetir as manobras acima descritas.
6. Nos primeiros meses é normal o bebé mamar muitas vezes de dia e de noite.
7. Como todos os bebés são diferentes, não há horários nem frequência de mamadas predefinidos. O bebé pede e nós damos.
8. Dieta da mãe: não há nenhum alimento proibido. Simplesmente não se deve abusar de nenhum e deve-se observar se o bebé apresenta alguma alteração quando a mãe come algum alimento em demasia ou algum alimento novo.
9. Medicação: a maioria dos medicamentos são compatíveis com a amamentação. Se a mãe precisa de ser medicada, pode ser de grande ajuda consultar uma pessoa competente em amamentação para verificar a compatibilidade ou encontrar alternativas que permitam manter a amamentação.
10. Não existe leite fraco, excepto em casos de desnutrição extrema.
11. A quantidade de leite produzida é função da quantidade de leite que sai da mama, tirada pelo bebé ou extraída. Se temos dúvidas sobre a quantidade de leite, para aumentar a produção a melhor solução é dar de mamar mais vezes.
12. Muitas mães que trabalham fora de casa continuam a alimentar o seu bebé exclusivamente com leite materno.
13. Idealmente, a introdução dos sólidos faz-se quando o bebé está pronto. Isto é, quando por volta da metade do primeiro ano os bebés começam saber sentar-se, perdem o reflexo de extrusão da língua e demonstram interesse pela comida.
14. Idealmente o desmame é feito por iniciativa do bebé. A OMS e a UNICEF informam que “ para um crescimento, desenvolvimento e saúde óptimos, o bebé deve ser amamentado exclusivamente durante os 6 primeiros meses de vida. Depois o bebé deve receber alimentos complementares seguros e adaptados. O bebé continua a ser amamentado até os dois anos ou mais.” O mais importante é a mãe e o bebé sentirem-se bem. Ao optar-se por conduzir o desmame, respeitar os ritmos da mãe e do bebé vai garantir que o processo decorra satisfatoriamente para ambas partes.